Meliponário Cultura da Floresta

Nesse vídeo apresentamos um pouco do nosso meliponário “Cultura da Floresta” que está localizado no município de Itapetininga, interior do estado de São Paulo.

E, também, discutimos a importância de se levar em consideração a temperatura, umidade e ventos na hora de escolher um ambiente para se criar as abelhas nativas sem ferrão.

Acompanhem! deixem comentários com críticas e sugestões! se inscrevam no nossa canal no “youtube”.

Publicado em Tema Livre | Deixe um comentário

Transferência da isca da mirim pugnax (Plebeia pugnax)

Transferência da mirim pugnax (Plebeia pugnax) da isca pet de 2 l para a caixa racional modelo INPA, caixa com espessura de 5 cm. Canal no youtube culturadafloresta

Publicado em Tema Livre | Deixe um comentário

Curso de Meliponicultura, criação de abelhas nativas sem ferrão.

O curso oferecerá teoria e muita prática a respeito da criação das abelhas sem ferrão. Contará com uma visita ao meliponário para conhecer cerca de 10 espécies e suas curiosidades. Confecção de ninhos-isca para capturas de abelhas sem ferrão. Transferência de abelhas na isca para a caixa. Multiplicação de colônias de mandaçaia e muita troca de conhecimento.

Local: Parque Ecológico do Objetivo de Itapetininga. R. Izolina de Moraes Rosa n° 727 – Itapetininga/SP – CEP:18206-320Data: 22 de janeiro de 2021. Início às 8h30 até 16h:30

Investimento: 200,00 reais. Incluso café da manhã e almoço.

Para outras informações e inscrição: falar com Felipe (19) 98188-1563 ou Vitória (15) 99137-6198 ou instagram: culturadafloresta.

Publicado em Tema Livre | Deixe um comentário

O que as abelhas comem?

Existem cerca de 20 mil espécies de abelhas no mundo, sendo a maioria delas 90% de hábito solitário.

Vou falar aqui das abelhas que tenho mais conhecimento, que são as abelhas “sem ” ferrão, que existem cerca de 250 espécies já catalogadas no Brasil.

Então, o que essas abelhas comem? Elas retiram todo o seu alimento principalmente das flores. As flores produzem néctar, que é uma substância líquida composta por água e açucares, esse produto é através de processos enzimáticos e de desidratação é transformado em mel pelas abelhas, trata-se do alimento energético (carboidrato) e mineral delas.

O outro alimento das abelhas também é oriundo das flores, mais especificamente do órgão masculino delas, as anteras, que são estruturas responsáveis pela produção de grãos de pólen, que é a fonte de proteínas das abelhas.

Ambos os alimentos são estocados em potes ovalados ou cilíndricos construídos com cera.

Abaixo selecionei algumas fotos para observarmos esses alimentos dentro da colônia das abelhas nativas sem ferrão.

Pote de pólen já bastante fermentado. Colônia de mandaçaia (Melipona quadrifasciata).
Pote de pólen da abelha jataí (Tetragonisca angustula). Interessante a diversidade de cores.
Potes de mel da abelha uruçu-amarela (Melipona mondory).
Discos de cria, potes de mel e de pólen da abelha jataí (Tetragonisca angustula).
Publicado em Tema Livre | Marcado com , , , , | Deixe um comentário

Estamos com uma página no Instagram dedicada às abelhas nativas sem ferrão.

Sigam a gente na @culturadafloresta

Publicado em Tema Livre | Deixe um comentário

O destino da matéria orgânica em parques e jardins

O objetivo desse artigo é questionar, instigar os leitores a respeito da maneira que estamos destinando a matéria orgânica proveniente desses espaços verde urbanos e mostrar formas que melhor aproveitam esses materiais orgânicos.

O tempo todo praças e jardins em diversos locais estão têm suas gramas aparadas, árvores e folhagens podadas, folhas que caem das árvores. E o que os gestores municipais estão fazendo com esses resíduos orgânicos? Estão empregando técnicas inteligentes e eficientes?

Os vegetais, através do processo de fotossíntese, transformam ar, água e energia luminosa em compostos orgânicos: madeira, raízes, folhas, flores, frutos e sementes. Tais materiais orgânicos são ricos em energia e nutrientes, e conforme caem no chão são decompostos por macro e microorganismos, possibilitando o reaproveitamento e reciclagem de grande parte da riqueza energética e mineral contida nessas estruturas, tal processo é fundamental para manutenção da saúde das plantas, animais e para a continuidade da fertilidade dos solos.

Subscribe to get access

Read more of this content when you subscribe today.

Em parques e jardins esse processo natural não é diferente, o acúmulo de materiais orgânicos gerado tanto naturalmente pela queda de folhas, galhos e frutos quanto artificialmente através das podas de gramado, galhos e folhagens é inevitável. No entanto, é obvio os parques e jardins, por se tratarem de ambientes “especiais” precisam de tratamentos diferenciados quando comparados aos ambientes nativos, principalmente no que diz respeito a destinação dos resíduos orgânicos.

Para exemplificar isso, quando uma árvore centenária cai em uma floresta nativa ela não precisa da intervenção humana, os animais, bactérias e fungos darão conta dessa ciclagem e do reaproveitamento de seus nutrientes, no entanto, quando de trata de uma árvore que cai na área urbana a resposta a essa situação inevitavelmente deve diferente.

Normalmente, os resíduos orgânicos das áreas verdes públicas (parques e jardins) são retirados do local e destinados aos aterros sanitários, misturados a outros tipos de resíduos e não tratados adequadamente, resultando diretamente na diminuição da fertilidade do solo das áreas verdes com decréscimo de matéria orgânica (M.O.) e poluição nos locais onde os resíduos foram. Sem contar no gasto energético com o transporte desse material. É uma conta que não fecha e o saldo fica negativo.

Anúncios

Como contribuição proponho duas ações práticas que poderiam ser implantadas para melhor aproveitar esses materiais orgânicos tão ricos.

1) aproveitar o material orgânico no próprio local, os resíduos poderiam ser acumulados em espaços reservados e cercados, como composteiras, e posteriormente utilizados para adubação das plantas e ou, até mesmo, doados para população. Isso aumentaria a fertilidade do solo e diminuiria a lotação dos aterros sanitários.

2) destinar os resíduos para centros de compostagem, lá os materiais seriam classificado, separados, triturados e transformados em adubos orgânicos, os quais poderiam ser vendido ou doado para agricultores e a população em geral. Madeiras em bom estado poderiam virar bancos rústicos para praças e espaços públicos.

Modelo de composteira no SESC de Piracicaba que aproveita os resíduos orgânicos.
Pilhas de madeira resultante de cortes de árvores no ambiente urbano.
Pilhas de madeira resultante de cortes de árvores no ambiente urbano.

Felipe Furtado Frigieri

Anúncios

Publicado em Tema Livre | 1 Comentário

Plantas atrativas para abelhas

A ideia desse texto é compartilhar, com os amigos e amigas que acompanham esse blog, imagens e informações de espécies vegetais com potencial apícola (abelhas nativas, africanizadas, mamangavas).

Muitas plantas produzem flores com muito de néctar e/ou pólen e resinas vegetais que são fundamentais para a sobrevivência das abelhas, insetos tão importantes para a manutenção da vida na terra.  Espero ajudá-los, com esse material, na escolha por vocês  de plantas importantes para as abelhas, e que cada vez mais as pessoas espalhem flores por onde passarem.

então, vamos lá…

amor-agarradinho (Antigonos leptopus)

Planta trepadeira, gosta de sol, floresce na primavera-verão, pode ser cultivada em cercas, muros, pergolados a pleno sol. Multiplica-se por sementes e estacas. É muito utilizada no paisagismo.

amor-agarradinho (Antigonos leptopus)

aroeira-salsa ( Schinus molle)

Árvore nativa do sul e sudeste do Brasil, altura de 4 a 6 m, florada intensa nos meses de agosto a novembro. Multiplica-se por sementes. Além das flores, as abelhas aproveitam a resina dessa espécie. É bastante empregada na arborização de vias e praças.

aroeira-salsa ( Schinus molle)

assa-peixe (Vernonia sp)

Planta arbustiva, 1-3 m de altura,  gosta de bastante sol, tem crescimento rápido, multiplica-se facilmente por sementes, floresce no inverno , época com pouca oferta de flores na natureza, sendo, por tanto, ótima o enriquecimento de apiários e meliponários. Além disso, apresenta propriedades medicinais. Nativa do Brasil.

assa-peixe (Vernonia sp)

astrapéia (Dombeya burgessiae)

Planta arbustiva, atinge 2 a 4 m de altura, floresce no outono, época com pouca oferta de flores na natureza, sendo, por tanto, ótima para o enriquecimento de apiários e meliponários. É muito utilizada no paisagismo, apresenta inflorescência rosa, branca muito bonita e perfumada.   Pode ser plantada em sistemas agrícolas com a função de  quebra-vento.

astrapéia (Dombeya burgessiae)

astrapéia (Dombeya burgessiae)

astrapéia (Dombeya burgessiae)

 

café-de-bugre (Cordia ecalyculata)

Árvore nativa do nordeste ao sul do Brasil, altura de 7 a 15 m, florada intensa nos meses de outubro a dezembro. Multiplica-se por sementes. Pode ser utilizada e apiários e meliponários para o fornecimento sombra. Árvore muito bonita, principalmente quando em floração e frutificação. Os frutos, muito abundantes, são excelentes para alimentar a avifauna.

IMG_20181114_100302993

louro-pardo (Cordia glabrata)

Árvore nativa do nordeste, sudeste e sul do Brasil, altura de 7 a 18 m, florada intensa entre os meses de julho e setembro, ficando a planta sem folhas e repleta de flores brancas, extremamente ornamental. Multiplica-se por sementes. Pode ser utilizada e apiários e meliponários para o fornecimento sombra.

louro-pardo (Cordia glabrata)

louro-pardo (Cordia glabrata)

coroa-de-cristo (Euphorbia milii)

subarbusto, repleta de espilhos, lactescente. Muito interessante como em cerca viva e planta paisagística. Gosta de sol. Multiplica-se facilmente por estacas. Nativa de Madagascar.

coroa-de-cristo (Euphorbia milii)

abelha nativa borá (Tetragona clavipes) visitando a flor da coroa-de-cristo (Euphorbia milii).

cosmo (Bidens sulphurea)

Planta herbácea, ciclo anual, 0,5-1 m de altura, floresce na primavera-verão. Originária da América do Norte. Pode ser utilizada na bordadura de sistemas agrícolas. Multiplica-se por sementes. Atrai principalmente a abelha Apis mellifera.

cosmo (Bidens sulphurea)

feijão-guandu (Cajanus cajan)

arbusto, com porte entre 80 cm a 2,5 m, originário da Índia. Planta muito utilizada como adubação verde (fixação biológica do nitrogênio). Produz vagem e grãos comestíveis. Possuí propriedades medicinais. Atraí muitas mamangavas, sendo interessante cultivá-las próximos de maracujazeiros, além de que pode ser empregada na adubação verde e cobertura do solo. Multiplica-se por sementes.

Abelha mamangava visitando a flor do feijão-guandu (Cajanus cajan).

Abelha mamangava visitando a flor do feijão-guandu (Cajanus cajan).

crotalária (Crotalaria sp)

planta herbácea, com porte entre 0,8 a 2,5m, anual, muito utilizada como adubo verde (fixação biológica de nitrogênio). Suas flores atraem  abelhas, principalmente a mamangava, sendo interessante cultivá-las próximos de maracujazeiros, além de que pode ser empregada na adubação verde e cobertura do solo. Multiplica-se por sementes.

IMG_20190119_161720824

escova-de-garrafa (Callistemon sp)

arvoreta, com porte entre 2 a 7 m, nativa da Oceania. Ornamental, sendo utilizada na arborização de vias públicas. Multiplica-se por sementes.

IMG_20160829_155636343

eucalipto (Eucalyptus sp)

Existe centenas de espécies de eucalipto, todas originarias da Oceania. Árvores que podem atingir 55 m de altura. Produz uma grande quantidade de flores ricas em néctar, sendo muito importante na atividade da apicultura. Multiplica-se por sementes e estacas.

IMG_20190111_200520856

girassol (Helianthus annuus)

planta herbácea, anual, com porte entre 1 a 4 m, originária da América do Norte. Fornece muito pólen para as abelhas. Pode, também, ser empregada na adubação verde compondo sistemas agrícolas biodiversos.

girassol (Helianthus annuus)

grumixama (Eugenia brasiliensis)

Árvore de grande porte (10 a 15 m), frutífera e nativa do Brasil. Praticamente todas as árvores da família Myrtaceae (pitangueira, uvaia, cereja-do-rio-grande, gabiroba, araças, cambuci, entre outras produzem flores que atraem muitas abelhas, dessa forma, essas espécies, além de produzirem frutos muito saborosos, alimentam as abelhas com suas flores.

IMG_20171020_150301932

jaboticabeira (Plinia sp)

árvore, com altura entre (4 a 15 m) , nativa do Brasil, além de uma importante frutífera suas flores alimentam uma enorme quantidade de abelhas.

IMG_20180628_172208290

palmeira-jerivá (Syagrus romanzoffiana)

palmeira, pode atingir cerca de 15 m de altura, nativa da Mata Atlântica. Assim como as outras palmeiras, as flores do jerivá são uma importante fonte de pólen para as abelhas. Também pode ser utilizada no paisagismo. Multiplica-se por sementes.

IMG_20160825_122318169

palmeira-juçara (Euterpe edulis)

palmeira, pode atingir cerca de 15 m de altura, nativa da Mata Atlântica. Assim como as outras palmeiras, as flores da juçara são uma importante fonte de pólen para as abelhas. Também pode ser utilizada no paisagismo. Multiplica-se por sementes. Verifiquei muitas jataí, iraís, arapuas, Apis mellifera e mamangava visitando as inflorescências da juçara. Produz uma polpa de coloração roxa muitíssimo semelhante ao açaí amazônico, o que pode impulsionar o seu cultivo comercial e manejo em áreas nativas para fins de geração de renda e alimento – é mais interessante que a exploração do palmito, pois para retirar o palmito corta-se a palmeira, já o uso da polpa tem-se uma renda anual e antem a palmeira em pé, sem contar que o resíduo da extração da polpa é semente que pode ser vendida, fazer mudas ou jogá-las na mata.

IMG_20170105_122647686

jurubeba (Solanum paniculatum)

arbusto, com um pouco de espinhos, com altura entre 1,5 a 2,5 m. Atrai muitas mamangavas. Planta comestível e com propriedades medicinais. Propaga-se por sementes.

IMG_20170809_113453334

guaçatonga (Casearia sylvestris)

árvore de 3 a 5 metros de altura, floresce durante os meses de junho a agosto, sendo uma ótima oferta de néctar e pólen durante o inverno. Quando florida é possível ouvir de longe os sons das abelhas em suas flores. Planta com propriedades medicinais. Propaga-se por sementes.

guaçatonga (Casearia sylvestris)

margaridão (Tithonia diversifolia)

arbusto sublenhoso 1,5 a 3,5 m de altura, originário da América do Norte, floresce no outono e inverno, tem propriedades medicinais, pode ser usada no paisagismo, também  é muito empregada como adubo verde. Pode ser usada como quebra vento. Propaga-se por sementes e estacas.

img_20170524_131128354.jpg

maria-mole (Dendropanax cuneatus)

árvore com altura de 5 a 12 m, floresce durante os meses de maio a junho. Ocorre na Mata Atlântica e Floresta Amazônica. Tem crescimento rápido e tolera solo úmidos. Muito melífera.

img_20170708_133950511.jpg

melaleuca ( Melaleuca sp)

árvore com 5 a 12 m de altura, originária da Oceania, da mesma família que o eucalipto (Myrtaceae). Extremamente melífera. Apresenta propriedades medicinais. Floresce em maio. Propaga-se por sementes.

img_20180523_101735469.jpg

ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia)

arbusto, com muitos espinhos, com altura de 3 a 5 m, ocorre no nordeste, sudeste e parte do sul. Muito apícola. Trata-se de uma planta comestível, muito rica em proteínas. Ela e s sua prima Peresskia aculeata são extremante melíferas. Ambas são comestíveis. Podem ser usadas com sucesso no paisagismo e cerca viva.

ora-pro-nobis (Pereskia grandifolia)

salsinha (Petroselinum crispum)

erva, muito aromática, 15-30 cm de altura. Suas flores atraem muitas jataís, mirins e iraís. Ótima planta para se ter em casa, pois além de ser utilizada como condimento, alimenta as abelhas. Funcho, cenoura, coentro são da mesma família que a salsinha, e todas atraem muitas abelhas. Propaga-se por sementes.

flor da salsinha

sangra-d´água (Croton urucurana)

árvore com 7 a 10 m de altura, gosta de solo encharcado, muito comum nas matas ciliares da Mata Atlântica. Floresce de dezembro a junho. Propaga-se por sementes. Tem propriedades medicinais. Bastante melífera.

IMG_20171223_194033047

urucum (Bixa orellana)

árvore de 3 a 5 m de altura, nativa da Floresta Amazônica. Apresenta propriedades medicinais e é muito utilizada como condimento. Suas flores atraem muitas abelhas nativas sem ferrão e mamangavas. Pode ser plantada próximo de plantios de maracujá para atrair mamangavas. Propaga-se por sementes. flor do urucum

citros (Citrus sp)

árvore com 3 a 10 m de altura, algumas com espinhos. Apresentam flores extremamente melíferas, incluem-se nesse grupo as laranjas, mexericas, limões.

IMG_20161217_185606035

cambará (Gochnatia polymorpha)

árvore com altura de 6 a 8 m, ocorre no cerrado, tem florescimento durante os meses de outubro a dezembro. Apresenta uma madeira de ótima qualidade. Bastante elífera.

Abelha Apis mellifera visitando as flores do cambará

 

fruto-sabiá (Acnistus arborescens)

árvore de pequeno porte 2 a 4 m, possuí flores que atraem uma vasta gama de abelhas e seus frutos são bastante procurados por diversas aves. Propaga-se por sementes e estacas.

IMG_20180831_165217767

manjericão (Ocimum basilicum)

subarbusto de 30 – 50 cm de altura, bastante aromático, originário da Ásia tropical. Muito utilizada como condimentos e apresenta propriedades medicinais. Propaga-se por sementes e estacas.

Abelha Apis mellifera visitando as flores do manjericão.

 

resedá (Lagerstroemia indica)

árvore com altura de 3 a 5 m, nativa da Asia, muito empregada na arborização de vias públicas. Suas flores (rosas e brancas) atraem uma grande quantidade de espécies de abelhas. Multiplica-se por estacas e sementes.

Abelha jataí visitando as flores do resedá

Abelha nativa sem ferrão visitando as flores do resedá

Abelha Apis mellifera visitando as flores do resedá.

Todas as imagens presentes neste material foram tiradas por mim ao longo de muitos anos.

Felipe Furtado Frigieri

Bibliografia

Kinupp, V. F; Lorenzi, H. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil:
guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora. 768p. 2014.

LORENZI, Harri; Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2013.

Lorenzi H, Matos FJA. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. São Paulo: Nova Odessa; 2008.

LORENZI, H. 2008. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Editora Plantarum Ltda. Nova Odessa, São Paulo vol. 5, 384 p.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anúncios
Anúncios
Anúncios
Uma vez
Mensal
Anualmente

Faça uma doação única

Faça uma doação mensal

Faça uma doação anual

Escolha um valor

¤5,00
¤15,00
¤100,00
¤5,00
¤15,00
¤100,00
¤5,00
¤15,00
¤100,00

Ou insira uma quantia personalizada


Agradecemos sua contribuição.

Agradecemos sua contribuição.

Agradecemos sua contribuição.

Faça uma doaçãoFaça uma doaçãoFaça uma doação
Publicado em Tema Livre | 2 Comentários

Já Ouviu falar das PANC?

Anúncios

Existem muitas plantas nativas do Brasil e de outras partes do mundo que nascem espontaneamente em áreas de cultivo,  calçadas, quintais, terrenos abandonados, beiras de rio e etc., que por desconhecimento botânico das pessoas, acabam denominando as de matos, ervas daninhas, pragas. No entanto, muitas dessas plantas ou parte delas tem enorme potencial alimentar, são exemplos  a serralha (Sonchus oleraceus), caruru (Amaranthus viridis), bertalha-coração (Anredera cordifolia), taioba (Xanthosoma taioba).

 

Segundo Wilson (1994) cerca de 30 mil ou 10% da biodiversidade vegetal estimada no mundo possuem partes partes comestíveis. No entanto, esse potencial alimental proporcionado pelos vegetais e que poderia enriquecer e diversificar a nossa dieta é ridiculamente aproveitado. Os motivos para isso são vários: baixíssimo conhecimento  botânico da população em geral, a necessidade de estudos e pesquisas agronômicas de plantas não convencionais e com potencial alimentar, a nossa monotonia alimentar, entre outros. Cerca de 90% do alimento de origem vegetal consumido no mundo na atualidade vêm de apenas 20 espécies de vegetais (KINUPP,2014).

Para dar mais visibilidade a essas plantas alimentares “desconhecidas”, em 2008 o pesquisador Valdelly Kinupp juntamente com a nutricionista Irany Artechye elaboraram um vídeo, onde o termo PANC foi empregado e passou a ser divulgado a partir de então –  a palavra PANC teve sua origem nas iniciais de “Plantas Alimentícias Não Convencionais”.

Vale ressaltar que também são consideradas PANC, as plantas que já possuem uso convencional, porém possuem partes (folhas, raízes, etc.) que não temos o hábito de comer. Exemplo disso é a batata-doce, comemos a batata, no entanto as folhas não temos o hábito de comer e elas são comestíveis.

O Brasil possui uma diversidade vegetal imensa, somos privilegiados por natureza, temos frutos, raízes, flores, folhosas, sementes/castanhas diversas, mas infelizmente são poucos os brasileiros que aproveitam dessa fartura, parte disso de deve a forte influencia da colonização europeia.  Segundo (KINUPP,2014) perto de 52 % dos alimentos que consumimos é de origem euroasiática.

É urgente que se realizem pesquisas, estudos para um melhor aproveitamento e divulgação do potencial das PANC, de modo que essas informações cheguem até os pequenos agricultores e a população em geral. Que a oferta e demanda dessas plantas aumentem e, consequentemente, possibilitem um aumento na renda dos agricultores  e uma melhora na alimentação da população em geral.

Abaixo seguem imagens de algumas PANC. Espero que cada vez mais as pessoas pesquisem, plantem e comam essas plantas maravilhosas.

Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) do Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas.

                   Um excelente material para quem quer aprender mais sobre as PANC.                  Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) do Brasil:
guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. 

 

PANC caruru

PANC, caruru (Amaranthus sp). Folhas e sementes comestíveis. 

PANC capuchinha

PANC, capuchinha (Tropaeolum majus). Folhas, flores e frutos comestíveis. 

PANC, cará-moela

PANC, cará-moela (Dioscorea bulbifera). Tubérculo comestível. 

PANC, coração bananeira

PANC, coração bananeira. Temos o hábito de comer bananas, mas poucas pessoas sabem que o coração da bananeira é , também, comestível. 

Coração da bananeira refogado.

Coração da bananeira refogado. Dica: ferver e trocar a água duas vezes antes de refogar.

PANC, folha da beterraba é comestível.

PANC, folha da beterraba é comestível.

PANC, malvavisco

PANC, malvavisco (Malvaviscus arboreus). Flores comestíveis. 

PANC, mangarito

PANC, mangarito (Xanthosoma riedelianum). Rizomas são comestíveis.

PANC, mangarito

Doce  em calda de mangarito.

PANC, maria-pretinha (Solanum americanum)

PANC, maria-pretinha (Solanum americanum). Folhas e frutos (maduros) são comestíveis.

PANC, moringa (Moringa oleifera)

PANC, ometete de moringa (Moringa oleifera)

PANC, peixinho-da-horta

PANC, peixinho-da-horta (Stachys byzantina). Folhas comestíveis.

PANC, peixinho-da-horta

PANC, peixinho-da-horta empanado e frito. 

PANC, pepininho (Melothria pendula)

PANC, pepininho (Melothria pendula). Frutos comestíveis. 

PANC, taioba (Xanthosoma taioba)

PANC, taioba (Xanthosoma taioba). Folhas comestíveis após o cozimento. 

PANC, vinagreira (Hibiscus sabdariffa)

PANC, vinagreira (Hibiscus sabdariffa).  Folhas e cálices florais comestíveis. 

 

Felipe Furtado Frigieri

Bibliografia

KINUPP, V. F.; LORENZI, H. Plantas alimentícias não convencionais (PANCs) do Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. São Paulo: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2014.

WILSON, E.O. Diversidade da Vida. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 447 p.

 

 

 

Publicado em Agricultura urbana, Quintais, Sistema Agroflorestal | 4 Comentários

Curso de Meliponicultura

Curso de Meliponicultura

Curso de Meliponicultura

O Curso

Abordará os assuntos relacionados à biologia, manejo, criação, multiplicação das abelhas nativas sem ferrão, de forma prática e teórica.

Objetivo

Manejo e criação.
Educação ambiental
Preservação

Quanto

O valor da inscrição é de 100,00 reais incluí alimentação e certificado.

Onde

O curso será realizado no Parque Ecológico, local que possui ampla estrutura para realização de atividades de educação ambiental e observação da natureza.

Cronograma

Teórico (parte da manhã)

08h – recepção café da manhã
8h30-9h apresentação

9h-12h Introdução a parte teoria das Abelhas

introdução, biologia das abelhas.
Diferençãs entre abelhas nativas, abelhas africanizada, solitária, vespas
Importância da abelhas (preservação, polinização, importância agrícola e ecológica)
Abelhas nativas sem ferrão (pricipais grupos, diversidade)
Estrutura social
Organização social e divisão de castase trabalho (rainha, operárias, zangão)
Produtos das abelhas: mel, pólen, cera, própolis
Caixas para as abelhas modelos e tamanhos.

12h-13h30 Almomoço

Prático (parte da tarde)

13h30 – 18h Prática

Apresentação das caixas coma abelhas
Confecção de iscas pet (captura de enxames na natureza)
Transferência de uma isca pet colonizada para a caixa racional
Divisão de enxames de jataí e mandaçaia
Educação ambiental utilizando as abelhas nativas

Abelhas que vamos conhecer:
jataí
mandaçaia
iraí
mirim-guaçu
mirim-preguiça
mandaguari
manduri

Ministrantes

Antônio Carlos Correa Júnior
Apicultor e meliponicultor com experiencia há mais de quatro anos na criação de abelhas.

Felipe Furtado Frigieri

Engenheiro florestal, apicultor e meliponicultor com experiencia há mais de cinco anos na criação de abelhas.

Inscrições:

felipefrigieri@hotmail.com
19-981881563 (whatsapp)

Publicado em Cursos, Jataí, Meliponicultura | 4 Comentários

Oficina de Agrofloresta com Foco em Videiras

oficina agrofloresta

O curso

Abordará os conceitos básicos sobre sistema agroflorestal, manejo ecológico do solo, sucessão ecológica, estratificação vegetal, manejo e escolha das espécies, tudo isso distribuído em aulas práticas e teóricas.
Através das atividades práticas os participantes aprenderão como projetar, implementar e manejar sistemas afgroflorestais com enfoque na produção de uvas.

1- Sistemas agroflorestais como sistemas vivos
A produção de alimento,
Matérias primas, água, solo
Entrada de energia: sol.

2- O papel da fotossíntese
Motor da vida no planeta
Fixação de carbono
Produção de “solo”

3- A busca pela eficiência fotossintética nos sistemas agroflorestais
Estratificação
Podas
Diversificação
Sol como único fator limitante

4- O papel da sucessão ecológica
Dinâmica de clareiras
Funcionamento da floresta

5- O uso do conhecimento da sucessão ecológica na prática agroflorestal
Maximização da captação de luz
Grande volume de raízes no solo
Estratificação
Uso da biodiversidade

6- O solo como resultado da prática agroflorestal
Infiltração e retenção de água
Aumento da vida no solo
Acumulo de nutrientes na superfície
Terra Preta de índio.

7.Implantação e manejo de videiras para produção sucos e vinhos no sistema agroflorestal.

Facilitadores:

Fabiane Correa de Almeida
Enóloga, produtora rural. Unipampa (Universidade Federal do Pampa).

Fábio Boschi Ribeiro
Consultor, facilitador, produtor rural e engenheiro agronômo (ESALQ-USP).

Felipe Furtado Frigieri
Consultor, facilitador, produtor rural e engenheiro florestal (ESALQ-USP).

Cronograma do curso

Sábado

8:00 – Café da manhã
9:00 – Início da aula prática
12:00 – Almoço
13:30 – Continuação da aulas prática
17:00 – Finalização do curso, conversa e agradecimentos.

O Local

A propriedade onde será realizado o curso está localizada no município de Pilar do Sul – SP. A propriedade chama-se Sítio Irmãos Correa, a qual vem se preparando para iniciar uma produção agroecológica.
Pilar do Sul está distante 150 Km de São Paulo, e 137 Km de Campinas.

O que levar:
– roupas apropriadas (calça reforçada, chapéu/boné e camisa de manga coprida, bota/calçado reforçado);

Ferramentas :
Facão.

Alimentação:

Café da manhã e almoço

Pagamentos:

Valor do curso : 50,00 reais (incluí alimentação).

Inscrição e informações:

e-mail: cursodeagrofloresta@gmail.com

celular (whatsapp)

Fabiane Correa de Almeida: (15) 99688-5526
Felipe Furtado Frigieri : (19) 98188-1563
Fábio Boschi Ribeiro: (19) 99981-7054

Publicado em Agricultura urbana, Manejo Ecológico do Solo, Quintais, Sistema Agroflorestal | Deixe um comentário